Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida chega ao quinto dia com a celebração presidida pelo padre João Baptista

Foto: Neto Lima

Antes de iniciar a missa, padre João Baptista, que é pároco da Paróquia Nossa Senhora da Esperança, na Asa Norte, falou da satisfação em celebrar na Catedral de Brasília. “Quero manifestar a minha alegria ao padre Agenor por estar aqui com vocês hoje. Foi um convite que me deixou muito feliz estar aqui na Casa da nossa Mãe. Nesta Catedral eu fui ordenado há 17 anos e a ocasião de presidir a Santa Missa alegra o meu coração de ver a fidelidade de Deus e, certamente, a proteção da Virgem Maria sobre o meu ministério”.

Ao exaltar Nossa Senhora Aparecida, ele também contou uma pequena história sobre um acidente que a mãe dele sofreu quando estava grávida dele. Ela se queimou com leite fervente ao cair e tentar proteger a barriga. Com medo de que houvesse algum problema, ele contou que a mãe conversou com Nossa Senhora Aparecida. “Eu vejo o quanto o Senhor colocou a Sua Mãe Aparecida à frente, sempre me protegendo desde o seio da minha mãe”. E completou: “Até hoje não sei o que ela falou com Nossa Senhora. Ela só contou essa história no dia da minha ordenação. Eu fiquei muito emocionado. Por isso, todo ano vou ao santuário em Aparecida”.

Em seguida, na homilia, meditando o evangelho de Mateus 21, versículos 33-43, que trata da parábola da vinha, ele afirmou que a liturgia de hoje faz um convite à conversão, pois quando há um coração endurecido, a vinha fica devastada. “A liturgia de hoje nos convida a nos convertermos. Cuidado para não sermos os vinhateiros homicidas de hoje que ao invés de acolhermos as profecias que nos exortam a uma vida coerente com a nossa fé […] continuamos obstinados pelo nosso modo de pensar as coisas, pelo nosso modo de tratar as pessoas e não nos convertemos, alertou.

Ele reforçou o pedido para que os fiéis perseverem na luta pela vida. “Somos chamados a esta Novena, tão bem-preparada pelos irmãos da Catedral, a nos unirmos em oração, a estarmos nesta luta contra o mal, intercedendo a nossa Mãe por um mundo que precisa de uma luz, que precisa deste vinho nobre que brotará desta vinha que o Senhor está cuidando. Que nenhum javali da mata virgem devaste a fé que a Igreja tem semeado em nós e que o Senhor nos protegendo, nos ajude a sermos testemunhas deste vinho novo nesta geração”.

Ao final, padre João Baptista, juntamente com padre Agenor, conduziu a novena na noite deste sábado.

Sobre a novena

Até o momento, foram cinco dias de oração ministradas por sacerdotes que estão representando diversas paróquias e congregações de Brasília e outros estados. Nos próximos dias da novena, a Igreja Mãe do Distrito Federal estará de portas abertas para receber os filhos tão amados de Nossa Senhora Aparecida.

A programação da novena segue até a próxima quarta-feira (11 de outubro), sempre a partir das 19h30, horário da missa. A cada dia um sacerdote é convidado a meditar o tema do dia, de inspiração mariana, e a conduzir as orações da novena que culmina na celebração da padroeira do Brasil e de Brasília, no dia 12 de outubro.

Amanhã, domingo (08), a celebração será presidida por Dom Adair, da Diocese de Formosa (GO). A celebração será logo após a Caminhada pela Vida que acontecerá na Esplanada dos Ministérios.

Vale lembrar que o acesso à Catedral é controlado por meio de ingressos emitidos previamente pela plataforma Sympla. A apresentação do ingresso é obrigatória para a entrada no local. Aqueles que não conseguiram emitir o convite, pode acompanhar a programação diária em espaço reservado na área externa, onde há telão, cadeiras e tendas com venda de lanches e artigos religiosos.

O tema central da novena é “Maria, mãe e rainha das vocações” e o lema é “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc1,38).

Por Andrea Cartaxo e Giane Silva