Lúcia Aparecida, voluntária na Novena, conta como foi servir nos últimos dias

Foto: Arquivo pessoal Lúcia

Nos nove dias da Novena em honra a Nossa Senhora Aparecida, voluntários se dedicaram a servir a Jesus Cristo e ao próximo em diversas áreas na Catedral Metropolitana de Brasília.

Foram dias de fé, devoção, perseverança e dedicação. Lúcia Ribeiro esteve como coordenadora da Praça de Alimentação e, junto com a equipe, testemunhou no servir.

Ela comemorou a ideia da praça de alimentação durante os dias que antecederam o dia 12. “O padre Agenor inovou, porque na Catedral nunca teve barraquinhas. Eu mudei para Brasília quando pequena e não recordo de ter barraquinhas na Catedral. Você vai às missas e para turismo”, contou.

Ela também destacou a proposta de convidar vários celebrantes para conduzirem a novena durante a semana.

“Você está exaltando Nossa Senhora e preparando para o dia 12, porque é sempre nesse dia na Esplanada que as pessoas vêm e vão embora. Foi excelente a ideia de convidar padres de várias congregações, porque as pessoas puderam vir, participar e até conhecer mais. A Catedral é vista como um projeto arquitetônico que o Oscar Niemeyer criou, e ela é maravilhosa. Mas todo mundo a vê assim, não como um templo de Deus. E o padre Agenor conseguiu mostrar que ela é da oração, da Mãe de Deus”.

Lúcia também crê que essa foi a primeira edição de muitas que virão. “Eu acredito que ele deu o primeiro passo e pode virar uma tradição muito importante, porque a gente precisa exaltar e mostrar a nossa fé. Não adianta você falar que é católico e não viver. No servir a gente consegue mostrar que está de corpo e alma para fazer o que for preciso”.

Ela também contou que dentre as pessoas que ajudaram nas equipes da novena como voluntários profissionais de diversas áreas que, nesta missão, serviram limpando cadeiras, fritando pasteis, entre outras funções que serviram por amor.

Testemunho

“Nossa Senhora Aparecida representa muito na minha vida. Meu nome é Lúcia Aparecida. Eu morava em uma cidadezinha do interior e a Santa passava de casa em casa em outubro – eu nasci no dia 13. Nesse dia passou na minha casa. Eu nasci de madrugada e a imagem estava lá, porque a Novena havia sido lá. Meu nome seria Lúcia Helena e meus pais decidiram colocar o meu nome de Lúcia Aparecida devido à visita da Santa. Depois de alguns anos, eu fui criada na Igreja Católica, fiz a Primeira Comunhão e, quando entrei na adolescência, parei participar. Só ia à Igreja para batizados e casamentos. Mas depois de alguns anos eu voltei com força total. Nossa Senhora me queria participante na Igreja. Foram vários testemunhos que vivenciei com a minha família e por meio dos meus filhos caminhamos hoje juntos na evangelização e não saímos mais da Igreja”, contou.
 
Mensagem

A mensagem que deixo é que as pessoas deveriam se permitir para ver, conhecer e ver o quanto é bom. Quando estamos reunidos e unidos é muito gostoso.

Por Giane Silva