“Deus é amor, paciência e misericórdia”, lembrou Frei Gilson no último dia da Novena

Foto: Anderson Papel

Na véspera do feriado de Nossa Senhora e último dia da novena, a Igreja Mãe ficou lotada de fiéis que se espremiam para conseguir um lugar para sentar e acompanhar a celebração que foi presidida por Frei Gilson.

Pessoas de todas as idades e de todas as regiões do DF e Entorno estavam presentes. Até crianças vestidas com roupas inspiradas nas andavam pela Catedral, ansiosas do Frei por uma foto com o sacerdote.

No início da missa, Frei Gilson convidou os presentes a cantarem e, em seguida, a silenciarem para viverem com o coração aberto a celebração.

Na homilia, inspirado na primeira leitura – continuação da história de Jonas – o Frei chamou a atenção para a teimosia e para o comportamento de Jonas para com Deus e fez uma comparação com o comportamento das pessoas atualmente. “120 mil pessoas estavam sofrendo [em Nínive] e Jonas estava preocupado com uma planta. Às vezes tem uma pessoa na sua família sofrendo e você está reclamando de coisas banais. […] Que vergonha, Jonas! Que vergonha a nossa!”

“Quando a gente não aprende pelo amor, a gente aprende pela dor”, continuou o Frei, chamando a atenção para o egoísmo de Jonas e para o comportamento de muitos fiéis.

Contudo, mencionando também o salmo 85, o celebrante lembrou que Deus é amor, paciência e misericórdia. “Deus ser misericórdia quer dizer que ele acolhe as nossas misérias”.

Por Andrea Cartaxo